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Ameaças aos charcos

Ameaças aos charcos

 Degradação e destruição de charcos
 

As alterações da forma de uso dos solos, devido à expansão das áreas urbanizadas, as plantações florestais exóticas (eucaliptais); a agicultura intensiva; barragens; vias de comunicação e outras infra-estruturas, são factores que contribuem para a degradação e destruição fisica de charcos.

 A drenagem de zonas humidas para fins agrículas, têm também um grande impacto na sua biodiversidade, podendo assim levar à perda ou degradação de charcos e de terreno alagado.

 Em termos de biodiversidade, a perda física de charcos no planeta tem enormes consequências, a fragmentação e o aumentoda distânia entra as massas de água existentes, dificulta imenso a capacidade de dispersão e coloniação dos organismos.

 

 Poluição
 

 Os charcos são muito vulneráveis aos vários tipos de poliução, devido à pouca água que conseguem armanenar, e assim é mais difícil diluir os poluentes.

  A principal fonte de poluição química destas zonas, provém dos agro-químicos provenientes da agricultura. Os adubos sintéticos; os pesticidas e os herbicidas, chegam aos charcos por escorrêncis da água da chuva ou das regas, contaminando os solos a água superficial e os aquíferos.

 O aumento da concentração dos nutrientes, como fosfatos e nitratos, altera toda a dinâmica ecológica das massas de água, levando assim à sua eutrofização, resultando da proliferação de microalgas e redução da restante biodiversidade, incluindo plantas micrófitas, zooplâncton; macro-invertebrados e anfíbios. Os agro-quimicos, também possuem uma elevada taxa de toxicidade, o que leva a fenómenos de mortalidade massiva ou malformações em algumas espécies, nomeadamente os anfíbios.

 A poluição orgânica, é causada por descargas de efluentes pecuários ou domésticos que degradam a água, levando assim a uma redução de oxigénio, aumentando a turbidez da água. O aglomerado de microorganismos, também podem representar um potencial risco para a saúde  pública.

A deposição ilegal de resíduos sólidos e colmatação dos charcos com lixo, é outra ameaça frequente. A deposição de lixo em locais não autorizados, para além de ser ilegal e sujeito a pagamento de multa, também provoca impactos na biodiversidade, estética de paisagem e segurança.

 

Espécies exóticas
 
 
 
A introdução de esécies animais e vegetais exóticos, em charcos ou noutras massas de água, causa frequentemente impactos importantes  na biodiversidade nativa (autóctone). Os impactos da introdução de peixes ou de animais exóticos, como o lagostim-vermelho-da-Louisiana, a tartaruga -da-Flórida e incluem a predação, a competição pelo alimento ou pelo local de reprodução e a introdução de doenças. Algumas plantas exóticas invasivas, como o jacinto-de-água e a anzola, ocupam toda a superfície de água, impedindo a entrada de luz e diminuindo a quantidade de oxigénio na água.
 
Práticas de gestão incorrectas
 
A população em geral, pratica actos de gestão incorrectos, isso provoca grandes impactos na biodiversidade das massas de água. Algumas dos erros praticados nestas zonas húmidas, incluem:
 
→ Destruição da vegetação marginal e remoção de plantas aquáticas, diminuem a biodiversidade vegetal e os locais de abrigo disponiveis para as espécies faunísticas que habitam nestes locais.
 
→ A remoção de sedimentos através da dragagem com finalidade de limpar ou aprofundar o charco pode alterar a dinâmica do charco e a sua biodiversidade, destruir uma grande quantidade de organismos (plantas, sementes, invertebrados e suas formas de resistência, etc.) e promover a introdução de espécies exóticas.
→ A introdução de espécies exóticas efectuada com fins estéticos ou para pesca é uma das piores ameaças para os charcos, devendo ser evitada a todo o custo. 

 

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